Digerindo…

Mafalda-QuinoDe volta ao Brasil depois de 22 dias para a palavra deste momento é “digerindo …”. Sim, creio que vai levar um tempo para examinar atentamente tudo o que vivi e tudo que vi nestes últimos dias.

Ainda estou assimilando os reencontros, tanto pessoais quanto com as minhas atividades costumeiras.

Voltar de um período em Israel, de viver tão claramente o sentido bíblico de igreja enquanto comunidade de todos os santos, sem distinção de povos, línguas, tribos e nações. Entender ainda mais o papel de todos os santos no futuro de Israel com acontecimentos que podemos acompanhar pela mídia e que só confirma o que já está registrado nas Escrituras Sagradas. Partilhar da doce comunhão de irmãos que não se conheciam até se encontrarem no aeroporto e ver conexões sendo formadas para o resto de nossas vidas. Isso não tem preço…

Caminhar pela Itália e se sentir pequena, tão pequena, diante de tanta grandeza, conhecimento, história… Saborear uma cultura que não se dá simplesmente pelo conhecimento mas pela comida, bebida, forma de falar de agir… apaixonante…

Diante disso tudo só posso dizer “estou digerindo…” e vou tomar a liberdade de partilhar aqui o resultado deste processo que para mim tem sido lindo e intenso…

E toda honra, toda glória, a Ele, o autor e consumador da minha fé, que me permitiu viver tudo isso!

Aleluia!

Diário de bordo: Estou arrumando a mala…

arruamndoIsso mesmo! Arrumando “a mala”. Uma mala só. Super básica, somente com o necessário para a viagem. Sairemos do Rio de Janeiro a quase 30 graus para chegar em um Amsterdam gelada beirando 0 graus. Um choque térmico de cara!

Depois de um city tour pela cidade, embarcaremos para o nosso destino – Israel, mais  precisamente Tel Aviv, onde chegaremos de madrugada, com uma temperatura já mais alta, na casa dos 12 graus. Maravilha!!!

ams novembroCaminharemos por Israel durante o dia com temperatura média de 22 graus, o que é muito agradável. Uma calça comprida confortável, uma camiseta e malha só por precaução já resolvem a questão!!!

E, mais para o final do mês, numa manhã, bem cedinho, embarcaremos de volta, fazendo o roteiro da ida ao contrário, só que euzinha permaneço por um dia em Amsterdam e vou no dia seguinte para a Itália – onde a temperatura máxima será de 8 graus e a mínima de 1 grau durante o período de minha permanência lá.

jerusalemPortanto, imaginem como será minha mala – 23 quilos apenas é o que posso levar por causa do voo entre Holanda e Itália, que tem quase as mesmas regras que os nossos voos BH/SP, por exemplo. Bologna (1)

Pois bem, então fiz a seguinte opção: comprei uma roupa términa para colocar por baixo de calças e camisas – um coringa, além disso vou levar um bom casaco de frio, cachecol, gorro e luvas. Uma bota de cano curto e sem salto. Calças confortáveis, blusas e camisas que não amarrotam. Um casado leve. Um tênis para as caminhadas. E pronto! Sem frescura! Sem estresse!

Depois de pronta, vou postar uma foto.

Próximo passo é deixar as coisas em casa em ordem!

A viagem a Israel -chegando em Jerusalem

Duas viradas de ano a bordo do avião. A primeira francesa e a segunda brasileira. Muita alegria naquele voo dia 31 de dezembro de São Paulo a Paris. Cheguei por volta das 11 da manhã – horário de Paris – e aguardei até 17:30 horas para embarcar novamente de Paris para Tel Aviv.

air franceComo boa brasileira, entabulei conversa com várias pessoas e acabei encontrando um grupo de irmãs católicas que ia a Jerusalém para um curso de um mês. Uma simpatia, elas.

Dentro do avião tive a grata surpresa de me sentar ao lado de uma francesa que acompanhava a filha também francesa casada com um israelita. Estava viajando para ajudar a filha que levava três crianças: um de sete anos e dois gêmeos de um aninho apenas. Além do francês a senhora falava inglês e espanhol, o que tornou mais fácil a nossa comunicação.

Ela contou sobre a situação difícil que passa o povo judeu na França atualmente por conta do antissemitismo e que a decisão da filha de mudar para Israel se deveu a isso. Foi uma viagem bem tranquila chegando a Tel Aviv por volta das 23:30 horas.

nesherPassei com tranquilidade pelo controle de passaporte, apanhei as malas e fui tomar o táxi coletivo Nesher. Tudo muito tranquilo. Com eles é só você informar em qual hotel vai ficar hospedado que eles deixam a gente na porta.

Mas um a vez a brasilidade aflorou e durante todo o trajeto conversei com um judeu, um juiz que reside em São Paulo e tem dois filhos morando em Jerusalém. Ele mora na região de Higienópolis, região que conheço bem, pois estudei Teologia na Universidade Mackenzie na Consolação, bem divisa do bairro. O tempo voou pois a conversa estava muito interessante.

prima-park-hotel-jerusalem-jerusalem-jerusalem-district-85670E chego ao Prima Park por volta de meia noite e meia, em pleno Shabbat, muito cansada mas muito feliz. Uma viagem inteira de oportunidades de conhecimento e de relacionamentos. E, encontro novamente Melissa que seria minha companheira de quarto durante todo o período em Jerusalém. Outra alegria! Gente, se eu me achava uma mulher prática, vocês precisam conhecer Melissa. aprendi muito com ela.

Mas isso é para o próximo post…

Beth Alves