Aguardarei com esperança…

AB71526A minha leitura devocional de hoje é o Salmo 5. Davi começa o texto com pedido – Dá ouvidos às minhas palavras, SENHOR (Adonai), considera meus pensamentos mais íntimos, ouve meu clamor … Mas Davi sabia que Deus ouvia suas palavras, considerava os seus pensamentos mais íntimos e ouvia o clamor do seu coração, da mesma forma que eu e você sabemos disso. Mesmo assim, este tipo de súplica é comum nas falas de Davi com Deus, como também de outros homens na Bíblia. Isto me faz lembrar sempre que o SENHOR quer um relacionamento íntimo e pessoal comigo e com você. Ele quer que rasguemos o nosso coração diante dele, porque ele nos conhece.

Davi continua dizendo que “de manhã ouvirás a minha voz, de manhã apresentarei minhas necessidades diante de ti…” Logo de manhã, primeira hora, prioridade … Nossa entrega precisa ser diária, logo de manhã entregamos o nosso dia, e apresentações nossa gratidão … pela segurança, pela provisão, pela saúde , pela vida … Apresentamos tudo a Ele a cada manhã.

E em, Davi escreve “e aguardarei com esperança”. Que doce é esperar no SENHOR! Que sensação de paz inexplicável! Que alegria no coração, que leveza! De minha parte, quero “aguardar com esperança” sempre, lançando sobre Ele toda a ansiedade, porque Ele tem cuidado de mim, Ele tem cuidado de nós!

Aleluia !!!

LÍDERES SARADOS, FAMÍLIA RESTAURADA, IGREJA FORTALECIDA – PARTE VIII

Família orandoFamília: a raiz de todas as culturas

Ao acompanharmos o desenvolvimento do homem através da narrativa de Gênesis, nós podemos observar que características peculiares a certos indivíduos começam a se fortalecer e a se multiplicar em suas famílias.

E então, conforme a família cresce, essas mesmas características se amplificam na tribo, na nação e na cultura.

Veja por exemplo a tendência de Abraão de ser manipulador, às vezes, até desonesto, especialmente no que se refere às mulheres da família.

No capítulo 12 de Gênesis, para se proteger, Abraão engana o faraó sobre a natureza de seu relacionamento com Sara.

Apesar das promessas de Deus no capítulo 15, Abraão se deixa convencer a ter um herdeiro através de uma concubina e então se inicia a história dos ancestrais de Ismael (Capítulo 16).

No capítulo 20, Abraão novamente enfrenta perigo e mente a Abimeleque sobre sua esposa.

Isaque nasce e se casa com Rebeca e no capítulo 26, também para proteger sua vida do perigo, repete a característica familiar mentindo sobre a natureza de seu relacionamento com sua esposa.

Jacó então entra na história e, com o auxílio de sua mãe, engana Isaque com relação à sua identidade para poder roubar a benção de Esaú.

Jacó então foge para a casa de parentes em Padã-Arã, onde conhece sua parceira na família de seu tio e futuro sogro, Labão.

Daí, começa-se uma guerra entre Jacó e Labão. Os dois passam 21 anos tentando ver quem saía ganhando mais na questão sobre Raquel.

Dá para começar a perceber a repetição e a ampliação do padrão de pecado?

Quando Jacó foge de Labão e instala sua pequena tribo em Siquém, vícios pessoais de caráter, os quais tinham se tornado traços familiares destrutivos, explodem em um desastre tribal.

No capítulo 34, a filha de Jacó é violentada pelo Príncipe de Siquém, que sente remorso e, na verdade, ama Diná e é amado por ela.

Os filhos de Jacó, em nome da honra da família e das muitas riquezas adquiridas, enganaram e, por fim, assassinaram todos os homens da tribo siquémita.

Um traço de caráter faz seu percurso, torna-se parte da identidade cultural e resulta em genocídio.

Essa característica de traição se aloja na família até José, levando Israel ao Egito para 400 anos de exílio e escravidão.

Por sua vez, José também se depara com muitas oportunidades de enganar ao ser tratado com injustiça por Potifar e sua mulher, pelo copeiro, pelo padeiro e, finalmente, com muita tentação, pelos seus próprios irmãos.

Mas, ele se recusa a enganar e é usado por Deus para salvar sua família, sua tribo, e a nação que o hospedava, de um grande período de fome.

Claro que Deus nos ensina diversas coisas em Gênesis, mas, com certeza, um dos temas principais é a influência de indivíduos nas famílias, das famílias nas comunidades, e finalmente, das comunidades nas tribos.

O discipulado das nações começa em casa!

 Ref.: COPE, Landa. O modelo social do Antigo Testamento. Editora Vida.

 

Líderes sarados, Família restaurada, Igreja Fortalecida – Parte I

Eu oro...Quando aceitei Jesus como meu Senhor e Salvador comecei a perceber que embora me sentisse na presença do Senhor o tempo todo, as minhas atitudes me incomodavam muito.

Eu não queria desagradar ao Senhor e pensava que nunca mais iria fazê-lo. Eu tinha certeza do amor de Deus, da sua bondade, misericórdia. Estava aprendendo a ouvir a voz do Espírito Santo e também aprendendo a Palavra em seus mínimos detalhes com interesse e entusiasmo.

Não sentia vontade de fazer mais nada. Meus pais me chamavam de “papa-bíblia” pois ficava com ela o tempo inteiro nas mãos.

Mas várias situações que tinham acontecido comigo vieram à tona na minha mente e posso declarar que os sentimentos que tive não foram nada santos.

Descobri, então, que o que nascera de novo era meu espírito. Minha mente, desejos, emoções e meu corpo estavam sujeitos a momentos de fraquezas mesmo tendo plena convicção que a raiz do pecado não habitava mais em mim.

Entendi, neste momento, que precisava lutar contra as minhas vontades, meus desejos, minhas emoções, contra tudo o que não estava de acordo com a Palavra em minha vida.

Mas como fazer isso? Como empreender esta luta e esta mudança? Minha identidade precisava ser a de Jesus. Não é isso que queremos? Não é isso que buscamos?

Continuaremos…