Tenho percebido uma doença em nosso meio, tanto em família, quanto no trabalho ou na nossa comunidade cristã. De uma forma geral, nossa atenção está integralmente voltada para o presente, para as atividades do dia a dia ou ocupada em “apagar os incêndios” – aquelas questões que aparecem de uma hora para outra e exigem solução imediata (ou pensamos que precisam de solução imediata). Esta doença tem o nome de estresse.
Uma pessoa estressada é aquela que ocupa pelo menos 85% do seu pensamento com o presente, com as preocupações e atividades do dia a dia, 5% com o passado e 10% com o futuro. E, é claro, que continuando a viver assim, quando o futuro chegar, ela continuará estressada pois não se preparou para ele.
E onde buscamos preparação para solucionar as questões do presente e preparar nosso futuro? A resposta é no passado. Então, eu aprendo com tudo que me aconteceu – porque de todas as coisas tiramos lições – e aplico o que aprendi no meu presente e na construção do meu futuro.
Daí a importância da memória, da lembrança. Trazer à memória é muito mais que simplesmente se lembrar vagamente de um fato ou uma situação. Trazer à memória é ter uma ideia exata do que aconteceu, entender o porque e vislumbrar naquela situação a solução, o aprendizado, o que ficou em nossa mente e em nosso coração. Aprendizado seja por bem seja por mal. Entendem?
Por isso, hoje eu quero incentivar você a trazer à memória todas as situações e fazer uso delas no seu cotidiano e no planejamento do seu futuro. Não queremos repetir os mesmos erros e podemos ser mais assertivos nas nossas escolhas e decisões. Afinal, vivemos com um propósito e de propósito de acordo com os desígnios de nosso Deus, não é mesmo?
Vamos aprender com a nossa própria vida?? Eu estou tentando…
Beth Alves